Projeto de divulgação da memória do Marabaixo, maior tradição cultural do Amapá

domingo, 30 de novembro de 2014

Campanha Vista essa ideia homenageia Tia Chiquinha



O quarto cartaz da campanha promocional Vista essa ideia, das Camisas Som do Norte, homenageia Tia Chiquinha. Aos 94 anos, a ilustre moradora do Quilombo do Curiaú (Macapá) é considerada um dos maiores nomes do Marabaixo e do Batuque, além de ser uma memória viva do Amapá - sendo, por isso, a primeira pessoa a ser entrevistada durante as filmagens do doc As Tias do Marabaixo, do jornalista Fabio Gomes. 

Nascida no Curiaú, Tia Chiquinha morou no local até os 13 anos, quando se casou, indo morar na área urbana de Macapá. Residiu por mais de 50 anos no bairro do Laguinho, até retornar ao Curiaú - do qual na verdade jamais se afastou, pois seguia indo semanalmente até lá para trabalhar na agricultura, função pela qual se aposentou. Sempre bem-disposta e muito bem-humorada, Tia Chiquinha segue participando efetivamente das festas de Marabaixo e Batuque; nas filmagens do doc, realizadas em maio e junho, além da entrevista, rodada na frente de sua residência, tia Chiquinha aparece também nas festas realizadas no Barracão Dica Congó, no Centro, cantando e dançando ao lado de Tia Zefa, sua irmã de criação. 

Este e os outros seis modelos de camiseta estão disponíveis para aquisição para todo o Brasil através da Loja virtual Som do Norte



quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Museu Fortaleza de São José recebe a exposição As Tias do Marabaixo


A exposição As Tias do Marabaixo volta a estar disponível ao público em geral, depois de uma série de exibições voltadas para escolas. As fotos estarão na Galeria de Arte do Museu Fortaleza de São José de Macapá no período de 28 de novembro (sexta) a 7 de dezembro (domingo), no horário de 8 às 18 (terças a domingos). A visitação tem entrada franca.

Além de ser uma das edificações mais antigas da capital amapaense (a Fortaleza foi construída entre 1765 e 1782), o prédio tem ligação com a origem do Marabaixo, já que a obra motivou a vinda de grande número de escravos negros para trabalhar na construção. Parte destes escravos, ao fugir, criou o quilombo do Curiaú, um dos locais onde se estima que o Marabaixo possa haver começado.

Ao contrário da mostra aberta ao público anterior, realizada no Amapá Garden Shopping em setembro, na qual foram apresentadas cópias em papel das fotos do jornalista Fabio Gomes, na Fortaleza os visitantes poderão ver os mesmos banners que têm percorrido as escolas de Macapá.

No domingo, 30 de novembro, Fabio Gomes palestrará sobre o projeto As Tias do Marabaixo para cerca de 600 visitantes vindos da Alemanha em um cruzeiro marítimo.

A Fortaleza está localizada na rua Cândido Mendes, entre Antônio Coelho e Henrique Galucio, no centro de Macapá, às margens do rio Amazonas.

Escolas podem agendar visitas diretamente na Biblioteca do Museu Fortaleza de São José de Macapá, ou pelo fone 99148-2988, com Vilma. 

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Galeria: Exposição na Escola Estadual Cecília Pinto


A convite da professora Lindisay Moreira (autora da foto onde apareço, as outras do post são minhas) estive na tarde de hoje expondo as fotos d'As Tias do Marabaixo na Escola Estadual Cecília Pinto (Macapá), numa data muito especial. Além de ser o aniversário de 24 anos da escola, foi também o dia escolhido para a realização da 2ª Feira de Ciências, Artes e Cultura Ceciliana. 

Outra efeméride próxima é o aniversário da patrona da instituição, a professora Cecília Pinto (foto menor), nascida a 22 de novembro de 1919 e falecida em 1979. 

Agradeço o convite e a gentil acolhida recebida da escola. 

Para levar a exposição para sua escola ou evento em Macapá, ligue para 96-98124-9871.






domingo, 16 de novembro de 2014

Campanha Vista essa ideia homenageia Semana da Consciência Negra



Na próxima quinta-feira, 20 de novembro, comemora-se em todo o Brasil o Dia da Consciência Negra, lembrando o dia em que, em 1695, Zumbi, o último líder do Quilombo dos Palmares, foi assassinado pelas tropas portuguesas comandadas pelo capitão Furtado de Mendonça. 

A data é lembrada na primeira peça promocional da campanha Vista essa ideia, das Camisas Som do Norte, que faz referência ao projeto As Tias do Marabaixo. O cartaz apresenta a imagem de duas entrevistadas pelo filme dirigido pelo jornalista Fabio Gomes: Tia Biló, de 89 anos, e Tia Zefa, 98. Na imagem, Biló, afilhada de Zefa, lhe toma a bênção. A escolha da imagem para o cartaz desta semana reforça os conceitos de respeito, tradição, espiritualidade e valorização da população negra da Amazônia. 

Este e os outros seis modelos de camiseta estão disponíveis para aquisição para todo o Brasil através da Loja virtual Som do Norte. (OBS: A partir de 12.4.15, a Loja passou a comercializar apenas o CD Bem que Podia. )

"Ao adquirir nossos produtos, além de valorizar a cultura da Amazônia, você auxilia na manutenção de nosso site e na realização do meu filme As Tias do Marabaixo, com lançamento previsto para 2015", informa Fabio Gomes.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Exposição com palestra na Escola Estadual Raimunda Virgolino

Na manhã desta terça, 11, a convite da professora Andreia Martel (autora da foto ao lado), estive com a exposição As Tias do Marabaixo na Escola Estadual Professora Raimunda Virgolino (bairro Pedrinhas), em Macapá. Diferentemente do que ocorreu na Escola Oneide Pinto Lima, onde fui em agosto, na qual falei por breves minutos aos alunos, desta vez foi programada junto à exposição uma palestra minha de cerca de uma hora.

Comecei falando brevemente sobre minha trajetória no jornalismo cultural, com a criação do site Brasileirinho, em Porto Alegre, em 2002, voltado para a cobertura da música independente, que me levou a ser chamado em 2008 para cobrir o Festival Varadouro, em Rio Branco. O contato com as bandas da região Norte que tocaram no evento despertou meu interesse para a música da Amazônia, o que levou à criação do Som do Norte em 2009 e minha mudança para Belém em 2010. Nesse mesmo ano, comecei a vir a Macapá, onde conheci o Marabaixo no Encontro dos Tambores de 2012; agora em 2014, resolvi me fixar na cidade, para poder fazer o documentário As Tias do Marabaixo e ajudar a preservar e difundir as memórias das principais representantes desta cultura. 


Foto: Andreia Martel


O auditório da escola foi lotado por alunos de duas turmas do 1º ano e duas do 3º ano do ensino médio. Os estudantes se mostraram bastante interessados no assunto, querendo saber, entre outras questões, quais as principais mudanças do Marabaixo ao longo do tempo, de que forma as pessoas de outras regiões vêem a cultura do Norte e a relação do Marabaixo com religião (aproveitei para esclarecer que o Marabaixo segue um calendário dos santos católicos, não tendo ligação alguma com cultos afro-brasileiros). Inclusive algumas destas turmas irão trabalhar com o tema "Marabaixo" na gincana que a escola realiza no final deste mês. 


Foto: Fabio Gomes

  • Escolas de Macapá que queiram expor os banners com fotos das Tias do Marabaixo, contando ou não com uma palestra a respeito do tema, podem entrar em contato pelo fone 96-98124-9871 ou pelo e-mail musicadonorte@gmail.com


sábado, 1 de novembro de 2014

Exposição As Tias do Marabaixo no Pena & Pergaminho de novembro

A exposição de fotos As Tias do Marabaixo fará parte da programação de novembro do encontro mensal do grupo Pena e Pergaminho. O evento acontece na próxima sexta, dia 7, a partir das 20h, na Biblioteca Pública Elcy Lacerda (rua São José, ao lado da igreja de São José, centro de Macapá). A entrada é franca. 

O grupo poético Pena e Pergaminho existe há dois anos e meio, realizando mensalmente um encontro para leitura e comentário de poesias, além de proporcionar espaço para apresentação de trabalhos de outras linguagens, como música, cinema, artes visuais, fotografia, dança etc.

OBS: por motivos alheios à nossa vontade, precisamos cancelar a apresentação da exposição no evento desta sexta. O evento principal - o encontro do grupo poético Pena & Pergaminho - irá transcorrer sem alterações. Esperamos poder levar nossas fotos a um futuro encontro do grupo, e lamentamos algum possível transtorno.