
Comecei falando brevemente sobre minha trajetória no jornalismo cultural, com a criação do site Brasileirinho, em Porto Alegre, em 2002, voltado para a cobertura da música independente, que me levou a ser chamado em 2008 para cobrir o Festival Varadouro, em Rio Branco. O contato com as bandas da região Norte que tocaram no evento despertou meu interesse para a música da Amazônia, o que levou à criação do Som do Norte em 2009 e minha mudança para Belém em 2010. Nesse mesmo ano, comecei a vir a Macapá, onde conheci o Marabaixo no Encontro dos Tambores de 2012; agora em 2014, resolvi me fixar na cidade, para poder fazer o documentário As Tias do Marabaixo e ajudar a preservar e difundir as memórias das principais representantes desta cultura.
Foto: Andreia Martel
O auditório da escola foi lotado por alunos de duas turmas do 1º ano e duas do 3º ano do ensino médio. Os estudantes se mostraram bastante interessados no assunto, querendo saber, entre outras questões, quais as principais mudanças do Marabaixo ao longo do tempo, de que forma as pessoas de outras regiões vêem a cultura do Norte e a relação do Marabaixo com religião (aproveitei para esclarecer que o Marabaixo segue um calendário dos santos católicos, não tendo ligação alguma com cultos afro-brasileiros). Inclusive algumas destas turmas irão trabalhar com o tema "Marabaixo" na gincana que a escola realiza no final deste mês.
Foto: Fabio Gomes
- Escolas de Macapá que queiram expor os banners com fotos das Tias do Marabaixo, contando ou não com uma palestra a respeito do tema, podem entrar em contato pelo fone 96-98124-9871 ou pelo e-mail musicadonorte@gmail.com
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