Projeto de divulgação da memória do Marabaixo, maior tradição cultural do Amapá

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Exposição As Tias do Marabaixo pode ser visitada no Berço do Marabaixo até sábado

A exposição itinerante As Tias do Marabaixo está aberta a visitação na Biblioteca Gertrudes Saturnino, junto ao Barracão Gertrudes Saturnino da Associação Berço do Marabaixo (também conhecido como Casa da Dona Natalina Costa), à Av. Duque de Caxias, entre as ruas Professor Tostes e Manoel Eudóxio, no bairro Santa Rita. A mostra integra a programação paralela da Marabaixeta Antônio Lopes, que se encerra no próximo sábado, 9 de agosto, data em que haverá ladainha às 18h, seguida por apresentação do resultado das oficinas de percussão e de cinema, iniciando-se então rodada de marabaixo até o amanhecer do domingo.  A mostra pode ser visitada na quinta e na sexta, a partir de 19h, e no sábado, a partir das 18h. A entrada é franca.

Tia Zefa (centro) canta com Elízia Congó (à direita), 
sob o olhar atento de Tia Chiquinha (atrás, de chapéu)
(Foto: Fabio Gomes)


A mostra é composta por dez banners que apresentam dezoito fotos do jornalista Fabio Gomes retratando os principais nomes históricos do Marabaixo amapaense - Tia Chiquinha, Tia Zefa, Natalina, Tia Zezé e Tia Biló. As imagens foram captadas por Fabio em diferentes momentos das filmagens do seu documentário também intitulado As Tias do Marabaixo, durante o Ciclo do Marabaixo 2014, nos meses de maio e junho. O filme e a exposição têm o objetivo de documentar a memória das entrevistadas e difundir local e nacionalmente o conhecimento sobre o Marabaixo, secular manifestação cultural afro-amapaense.

Gaúcho de nascimento, Fabio Gomes se encantou pela musicalidade amazônica em 2009, lançando então o blog Som do Norte, que completou cinco anos no ar no último domingo, 3 de agosto. Morou em Belém por quatro anos e desde fevereiro reside em Macapá.
As Tias do Marabaixo é seu primeiro trabalho em mídia audiovisual, e tem previsão de lançamento para 2015.

-
Mesmo o Marabaixo sendo a tradição cultural mais conhecida do Amapá, muita gente não conhece suas principais representantes vivas - afirma Fabio Gomes. - Por isso, decidi que a exposição precisava ser itinerante para que possa ser montada em qualquer lugar com facilidade. A ideia é que a mostra possa circular por escolas e universidades e ser apresentada em eventos que tenham ligação com o Marabaixo. Escolas, espaços culturais e eventos interessados em apresentar a exposição podem agendar através do telefone 96-8124-9871.


Nenhum comentário:

Postar um comentário