Na noite desta sexta, 27 de março, aconteceu durante o 3º Aniversarau do Pena & Pergaminho a primeira exibição pública dos curtas da série As Tias do Marabaixo. O evento foi realizado no auditório do Centro Cultural Franco-Amapaense, que pode ser apontado, creio eu, como o lugar que mais sediou encontros desse grupo poético, que já se reuniu publicamente mais de 30 vezes (outros encontros já aconteceram na Biblioteca Pública Elcy Lacerda e mesmo numa escola de idiomas).
A exibição abrangeu os 3 curtas já lançados, os em homenagem a Tia Zefa, Tia Chiquinha e Tia Biló. Antes da exibição, que aconteceu logo no início do evento, após a tradicional leitura coletiva de poemas, eu pude conversar com a platéia, contando um pouco sobre o processo de realização do documentário e lembrando as etapas já percorridas, em especial as filmagens e as exposições de fotos realizadas no ano passado. Após a exibição, a platéia pôde fazer perguntas, e apenas a poetisa Mary Paes fez uso da palavra - ela, que também não é amapaense (nasceu no Mato Grosso), quis saber da minha motivação para registrar aspectos da história do Marabaixo, uma tradição cultural que só existe no Amapá. Respondi que, como jornalista cultural, vejo que há duas correntes em minha profissão - uma que se satisfaz ao falar exatamente o que todo mundo já está falando, e outra que busca conteúdos originais para levar a seu público, e me incluindo fortemente nesse segundo grupo. Inicialmente a ideia seria registrar os depoimentos destas cinco senhoras apenas em áudio, porém devido a uma sugestão de Andreia da Silva Lopes, que achou melhor fazer as gravações em vídeo, decidi então encarar o desafio de tornar o projeto algo de cinema (literalmente - risos - pena que na hora não me ocorreu esta metáfora).
Devo dizer que para mim foi uma grande alegria o convite, afinal boa parte dos participantes do Pena são meus amigos, e frequento seus encontros desde 2012, ou seja, antes mesmo de residir em Macapá. Considerando estes fatores, em especial ser uma plateia seleta, composta por artistas e/ou consumidores de produtos culturais com boa formação, é que não vi problemas em abrir uma exceção para fazer esta exibição pública antes mesmo de ter concluído os cinco curtas previstos - ainda faltam os em homenagem a Natalina e Tia Zezé.
Quase houve uma exibição antes mesmo desta - na véspera, eu fui ao bar Diretoria, onde os curtas seriam exibidos no evento Quinta das Artes, produzido pela Andreia Lopes (ou seja, outro convite irrecusável), porém não foi possível mostrar os filmes porque o sistema do local não leu o formato dos arquivos que eu levei). Estamos vendo outra data e também meios de contornar essa questão técnica.
Para finalizar, quero, nas pessoas de Tiago Quingosta, Lara Utzig e Auridan Júnior agradecer a oportunidade desta exibição. Não tem como descrever minha emoção quando o público presente, talvez mais de 50 pessoas, me aplaudiram tão logo começou a aparecer na tela os créditos do curta Tia Biló, o último a ser exibido. : ' )
A exibição abrangeu os 3 curtas já lançados, os em homenagem a Tia Zefa, Tia Chiquinha e Tia Biló. Antes da exibição, que aconteceu logo no início do evento, após a tradicional leitura coletiva de poemas, eu pude conversar com a platéia, contando um pouco sobre o processo de realização do documentário e lembrando as etapas já percorridas, em especial as filmagens e as exposições de fotos realizadas no ano passado. Após a exibição, a platéia pôde fazer perguntas, e apenas a poetisa Mary Paes fez uso da palavra - ela, que também não é amapaense (nasceu no Mato Grosso), quis saber da minha motivação para registrar aspectos da história do Marabaixo, uma tradição cultural que só existe no Amapá. Respondi que, como jornalista cultural, vejo que há duas correntes em minha profissão - uma que se satisfaz ao falar exatamente o que todo mundo já está falando, e outra que busca conteúdos originais para levar a seu público, e me incluindo fortemente nesse segundo grupo. Inicialmente a ideia seria registrar os depoimentos destas cinco senhoras apenas em áudio, porém devido a uma sugestão de Andreia da Silva Lopes, que achou melhor fazer as gravações em vídeo, decidi então encarar o desafio de tornar o projeto algo de cinema (literalmente - risos - pena que na hora não me ocorreu esta metáfora).
Devo dizer que para mim foi uma grande alegria o convite, afinal boa parte dos participantes do Pena são meus amigos, e frequento seus encontros desde 2012, ou seja, antes mesmo de residir em Macapá. Considerando estes fatores, em especial ser uma plateia seleta, composta por artistas e/ou consumidores de produtos culturais com boa formação, é que não vi problemas em abrir uma exceção para fazer esta exibição pública antes mesmo de ter concluído os cinco curtas previstos - ainda faltam os em homenagem a Natalina e Tia Zezé.
Quase houve uma exibição antes mesmo desta - na véspera, eu fui ao bar Diretoria, onde os curtas seriam exibidos no evento Quinta das Artes, produzido pela Andreia Lopes (ou seja, outro convite irrecusável), porém não foi possível mostrar os filmes porque o sistema do local não leu o formato dos arquivos que eu levei). Estamos vendo outra data e também meios de contornar essa questão técnica.
Para finalizar, quero, nas pessoas de Tiago Quingosta, Lara Utzig e Auridan Júnior agradecer a oportunidade desta exibição. Não tem como descrever minha emoção quando o público presente, talvez mais de 50 pessoas, me aplaudiram tão logo começou a aparecer na tela os créditos do curta Tia Biló, o último a ser exibido. : ' )
- A previsão de conclusão dos cinco curtas é até final do mês de abril. Seguiremos o que já vem sendo feito: lançamento no YouTube e no Facebook, com postagens neste blog e no Som do Norte. Tão logo os cinco estejam prontos, pretendemos circular com eles nas escolas de Macapá e municípios vizinhos. Aliás, já na sexta, lá mesmo no Aniversarau, uma escola já nos convidou!
Maravilha Fabio!
ResponderExcluirAgradeço novamente Tiago, a circulação dos curtas não poderia ter encontrado platéia melhor.
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